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Interpretação de textos escrita. Sermão da Quarta-feira de cinzas/1672

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Padre Antônio Vieira
Sermão de Quarta-feira de Cinza
Antônio Vieira
(1608 — 1697)
“Projeto Livro Livre”
Livro 772
Poeteiro Editor Digital
PROJETO LIVRO LIVRE
São Paulo

CAPÍTULO 1

O pó futuro, em que nos havemos de converter é visível à vista, mas o pó presente, o pó que somos, como poderemos entender essa verdade? A resposta
a essa dúvida será a matéria do presente discurso.

EXPLIQUE O PORQUÊ DA REPETIÇÃO DA PALAVRA ‘PÓ’. PODE EXPOR QUANTAS EXPLICAÇÕES QUISER.

DE ACORDO COM VIEIRA PODEMOS VER O PÓ FUTURO, O QUE SEREMOS, MAS, NÃO, O PÓ PRESENTE. EXPLIQUE O MOTIVO PARA ESSA VISÃO E NÃO VISÃO.

BUSQUE NO EXCERTO UM PLEONASMO.


Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira
certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura veem-na os olhos, a presente não a alcança
o entendimento. (PODEMOS AFIRMAR QUE ESSE EXCERTO REPETE A IDEIA ANTERIOR? JUSTIFIQUE)
 

E que duas coisas enigmáticas são estas? Pulvis es, tu in pulverem reverteris: Sois pó, e em pó vos haveis de converter. Sois pó, é a presente; em pó vos haveis de converter, é a futura. O pó futuro, o pó em que nos havemos de converter /CLASSIFIQUE O PREDICADO DO TRECHO EM AMARELO: VERBAL, NOMINAL OU VERBONOMINAL?/  veem-no os olhos; o pó presente, o pó que somos, nem os olhos o veem, nem o entendimento o alcança. Que me diga a Igreja que hei de ser pó CLASSIFIQUE A ORAÇÃO 'QUE HEI DE SER PÓ: In pulverem reverteris, não é necessário fé nem entendimento para o crer. Naquelas sepulturas, ou abertas ou cerradas, o estão vendo os olhos. Que dizem aquelas letras? Que cobrem aquelas pedras? As letras dizem pó, as pedras cobrem pó, e tudo o que ali há é o nada que havemos de ser: tudo
pó. Vamos, para maior exemplo e maior horror, a esses sepulcros recentes do Vaticano. Se perguntardes de quem são pó aquelas cinzas, responder-vos-ão os epitáfios, que só as distinguem: Aquele pó foi Urbano, aquele pó foi Inocêncio, aquele pó foi Alexandre, e este que ainda não está de todo desfeito, foi Clemente. QUE ATIVIDADE TERIAM EXECUTADO URBANO, ALEXANDRE, CLAMENTE? JUSTIFIQUE De sorte que  SUBSTITUA 'DE SORTE QUE' POR OUTRA EXPRESSÃO SEMELHANTE para eu crer que hei de ser pó, não é necessário fé, nem entendimento, basta a vista.
* * *
 Mas que me diga e me pregue hoje a mesma Igreja, regra da fé e da verdade, que não só hei de ser pó de futuro, senão que já sou pó de presente: Pulvis es? Como o pode alcançar o entendimento, se os olhos estão vendo o contrário?  PERCEBEMOS QUE VIEIRA AINDA QUE LIDE COM IDEIAS TEOCÊNTRICAS ATÉM-SE À NECESSIDADE DE ENTENDIMENTO. POR QUE ELE BUSCA ESSE RACIONALISMO? EXPONHA SUCINTAMENTE É possível que estes olhos que veem, estes ouvidos que ouvem, esta língua que fala, estas mãos e estes braços que se movem, estes pés que andam e pisam, tudo isto, já hoje é pó: Pulvis es? COMO VOCÊ EXPLICA A PRESENÇA CONSTANTE DO PLEONASMO NESSE TRECHO? QUE MOTIVO LEVA O AUTOR A FAZER USO DELE?
Argumento à Igreja com a mesma Igreja: Memento homo. A Igreja diz-me, e supõe que sou homem: logo não sou pó. O homem é uma substância vivente, sensitiva, racional. O pó vive? Não. Pois como é pó o vivente? O pó sente? Não. PERCEBA UMA TENTATIVA DE ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO LÓGIGO, VIEIRA BUSCA A RAZÃO. POR MEIO DE QUE RECURSOS LINGUÍSTICOS ELA O FAZ?

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Pois como é pó o sensitivo? O pó entende e discorre? Não. Pois como é pó o racional? Enfim, se me concedem que sou homem: Memento homo, como me pregam que sou pó: Quia pulvis es? Nenhuma coisa nos podia estar melhor que não ter resposta nem solução esta dúvida. Mas a resposta e a solução dela será
a matéria do nosso discurso. Para que eu acerte a declarar esta dificultosa verdade, e todos nós saibamos aproveitar deste tão importante desengano, peçamos àquela Senhora, que só foi exceção deste pó, se digne de nos alcançar graça.
Ave Maria.
O QUE O AUTOR QUER DIZER COM 'DIFICULTOSA VERDADE'? POR QUE É DIFICULTOSA?


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